O queijo é também rico em Cálcio e os seus benefícios quanto à formação dos dentes, ossos e cartilagens e na prevenção da osteoporose já estão amplamente demonstrados. No entanto, a presença deste mineral varia em função do teor da unidade e da técnica de fabricação dos queijos.
Os queijos são também uma importante fonte de zinco (2 a 10 mg/100 g), de iodo e de selénio. Alguns fornecem quantidades não desprezíveis de potássio (entre 100 e 200 mg/100g). O teor de fósforo é, em geral, próximo do teor de cálcio, e a relação Ca/P (próxima a 1,3) é particularmente favorável ao aproveitamento do cálcio. A maioria dos queijos é pobre em magnésio (de 10 a 50 mg/100 g).
No que respeita aos lipídos, estes conferem aos queijos o seu aspecto cremoso e, alguns ácidos formados durante a maturação, contribuem para a formação do aroma.
Os lipídos dos queijos encontram-se sob a forma de emulsão, o que os torna particularmente fáceis de serem digeridos. O papel deste nutriente na saúde é difícil de ser avaliado, pois existem poucos estudos epidemiológicos a este respeito. Vale a pena salientar que nos queijos estão presentes dois ácidos, os quais têm efeitos benéficos sobre a saúde (prevenção do cancro, aterosclerose e acção imunológica).
Os queijos, pelas suas propriedades nutricionais, ocupam um lugar importante na alimentação dos indivíduos em todas as idades. Como qualquer alimento, a sua dosagem deve ser equilibrada e adequada a cada faixa etária.
Outros benefícios que lhes estão associados, é na prevenção de cáries. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o importante papel dos queijos na prevenção da cárie, pelo seu teor de cálcio e fósforo .
Outro benefício igualmente importante é a assimilação de cálcio e o efeito probiótico.
A lactose, hidrolisada em glicose e galactose no intestino, é fonte de energia. Ela favorece a assimilação do cálcio e tem propriedades para equilibrar a flora digestiva.
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