terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Pão ...

O pão faz parte da base da roda dos alimentos e deve ocupar 28% da alimentação diária das pessoas. É um alimento enriquecido em proteínas, hidratos de carbono, fibras, ferro e vitaminas. Existem vários tipos de pão como branco, mistura, integral, cereais, entre muitos outros que devem ser incluídos na nossa dieta. Quanto mais escuro, mais benefícios traz à saúde. Há pessoas que o excluem da alimentação porque pensam que engorda muito. É um mito! O pão em si só não engorda, o que engorda é aquilo que adicionamos como: o queijo, a manteiga, a compota, etc. O pão também é conhecido pela elevada taxa de colesterol. Mentira! Na verdade este possuí uma quantidade reduzida de colesterol (inferior a 5mg/100g). Não se deve é abusar nos extras como referido anteriormente. Para complementos é sempre preferível compotas sem açúcar, queijo magro, margarinas vegetais e fiambre de perú ou frango. O pão é um hidrato de carbono complexo que aumenta a sensação de saciedade e engloba vários benefícios:

- A prevenção da obesidade e diabetes;
- Redução do colesterol;
- Diminuição do cancro do cólon e da obstipação.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), recomenda a ingestão de 60 Kg de pão por ano. Muitas pessoas retiram o miolo do pão antes de consumi-lo, na crença de que estarão assim ingerindo menor número de calorias, o que é um engano, pois a casca e o miolo do pão têm a mesma composição, e portanto, os dois possuem a mesma quantidade de calorias. A única diferença é que, retirando-se o miolo ingere-se menor quantidade de pão.

Questões pertinentes

O pão branco tem menos calorias?

Apesar de ser de mais fácil digestão, a verdade é que tem, geralmente, mais calorias que os pães feitos com farinhas integrais. Isto acontece porque o pão branco tem menos fibras na sua composição. Por exemplo, uma carcaça de trigo tem cerca de 98Kcal, enquanto uma fatia de pão de trigo integral com peso equivalente tem cerca de 74Kcal. Apesar de, em termos calóricos, nem sempre ser uma diferença significativa, o pão branco perde uma parte importante da sua riqueza nutricional.

Como saber qual o pão nutricionalmente mais rico?

O pão mais escuro é normalmente o melhor, dado que a farinha é menos processada (refinada) retendo por isso mais nutrientes (proteína vegetal, vitaminas, sais minerais), benéficos para a saúde. Se se optar por fazer o pão em casa, pode ainda enriquecê-lo com cereais, frutos secos ou sementes. Apesar de tudo, deve-se ter em atenção a quantidade de sal proveniente no pão que é um grande inimigo da saúde. Por isso, consuma pão escuro ou confeccione-o em sua casa para poder controlar os níveis de sódio. Pode e deve consumir 2 a 3 pães por dia desde que não seja ao almoço e jantar. “Um pão por dia nem sabe o bem que lhe fazia!”

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O pequeno-almoço ...

O pequeno-almoço tem uma importância considerável para um dia alimentar correcto e equilibrado. Se não realizarmos esta refeição logo após o acordar, e se pensarmos que a última refeição foi realizada entre as 20h e as 24h do dia anterior, temos um somatório de longas horas de jejum, em nada benéfico, com consequências nefastas para o organismo. O pequeno-almoço deve ser a primeira refeição do dia e deve ser tomado logo após o acordar, em ambiente calmo e tranquilo. Esta refeição não pode ser esquecida, e não devemos justificar a sua ausência com desculpas de falta de tempo ou falta de apetite.

Quando não se toma pequeno-almoço

A ausência de um pequeno-almoço equilibrado provoca consequências imediatas no seu organismo, como por exemplo:
- Menor capacidade de concentração;
- Aumento do número de acidentes (de trabalho e de trânsito) durante o período da manhã;
- Após a ingestão do almoço (que irá ser a primeira refeição), sensação de desconforto gástrico;
- Diminuição de rendimento físico e intelectual;
- Promove o aparecimento de algumas doenças, tais como obesidade ou diabetes;
- Aumento da impulsão de comer demasiado em certas refeições;
- Dores de cabeça, enjoo e suores (podem ser os primeiros sinais de hipoglicemia - falta de açúcar no sangue);
- Desmaios (em casos extremos).

É de salientar que a ingestão do pequeno-almoço não invalida a possibilidade de, a meio da manhã, fazer uma outra pequena refeição.

O que comer?

As necessidades calóricas diárias variam de acordo com vários factores: sexo, idade, actividade e clima, entre outros. Assim sendo, o pequeno-almoço deve ser adaptado a cada caso. Se, para uns, uma sanduíche e um copo de leite é suficiente, para outros é apenas o princípio. Regra geral, o pequeno-almoço deve representar cerca de 20 a 25 por cento da energia total fornecida pelos alimentos que se consomem diariamente. No pão, bolachas ou tostas, podem ser adicionados um pouco de manteiga ou margarina, fiambre magro ou queijo. Todos os produtos de charcutaria devem ser evitados pela sua riqueza em sal e gorduras, bem como as compotas, pois são grandes fornecedores de açúcares e de absorção rápida pelo organismo.

Regras de ouro para um bom pequeno-almoço:

- Comer devagar, mastigando bem os alimentos;
- Tomar num ambiente calmo;
- Sempre à mesma hora;
- Rico em proteínas e hidratos de carbono de absorção lenta e com baixo teor de gorduras;
- Variado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A nova Roda dos Alimentos...

A roda dos alimentos é uma representação gráfica, criada pelos portugueses na década de 70 no âmbito da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, e que nos ajuda a escolher e combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária.


Na renovação da roda dos alimentos teve-se como principal objectivo a promoção dos valores culturais e sociais dos portugueses ao promoverem-se produtos tradicionais como o pão, o azeite ou as hortícolas. Além disso, foram considerados objectivos pedagógicos e nutricionais. Com a nova roda introduziu-se o conceito de porção de modo a facilitar opções mais fáceis na escolha das quantidades de alimentos a ingerir.


Antes da renovação da roda esta era constituída por 5 grupos alimentares (leite e derivados; carne peixe e ovos; óleos e gorduras; cereais e leguminosas; hortaliças, legumes e frutos), a qual não indicava as porções recomendadas por dia.



Após a renovação, a roda passou a ser constituída por 7 grupos de alimentos: cereais e derivados, tubérculos; hortícolas; fruta; lacticínios; carnes, pescado e ovos; leguminosas; gorduras e óleos. As diferenças de tamanho entre os diversos grupos indicam a quantidade de cada um deles que deve estar presente na alimentação diária, como podemos ver na figura.


Talvez a maior inovação na Roda dos Alimentos seja a água, pois apesar de não estar presente em nenhum dos restantes grupos é um constituinte de todos dos alimentos englobados por estes. Sendo um bem indispensável à vida, devemos consumir entre 1,5 L e 3 L, dependendo da necessidade de cada um.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Início ...

Saúde… Actualmente, é uma área que preocupa muita gente, tendo em conta que o défice de doenças é coisa que não tem havido, a nível mundial.

Para os que tiveram a curiosidade de visitar o nosso blogue, compreenderão que nos dirigimos, principalmente, aos jovens portugueses.

Este pequeno projecto desenvolvido por estudantes do secundário tem como principal objectivo informar e, talvez, alertar sobre possíveis problemas de saúde, quando se adquire maus hábitos alimentares, bem como soluções para os evitar.

É de notar que este blogue tem como principal objectivo informar e ajudar, sendo que uma pequena parte dos artigos postados por nós serão retirados de outros sites que, muitas vezes, passam ao lado de muitas pessoas.

"Um Blogue Saudável"